O ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, juntou-se a Nuno Melo e a Paulo Rangel para assegurar que o partido está unido, tem grande esperança num “bom resultado” e que o teste a 25 de Maio é à liderança do PS, não à do PSD. Aos que os “queriam divididos”, Menezes veio afirmar que “no PSD está toda a gente com Rangel e com a coligação”.

Um mau cenário não é expetável para Menezes e, por isso, não há ameaça à liderança do PSD como tem sido mencionado nos últimos dias: “Se a coligação tivesse 3% havia essa possibilidade, mas como isso está fora de questão até porque estamos numa luta cerrada. É muito mais um teste à liderança do PS do que do PSD”.

Quanto à divisão com Rangel devido a falta de apoio nas autárquicas do ano passado que acabou por perder, Menezes diz que são “fofocas de circunstância”. “Ficam mal dispostos aqueles que nos queriam divididos, temos grande esperança num resultado bom. No PSD está toda a gente com Rangel e com a coligação”, alega o ex-autarca de Gaia. “No PSD está toda a gente com Rangel e com a coligação”, conclui.

Sócrates é protagonista pela manhã

A manhã da coligação Aliança Portugal começou na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) com Paulo Rangel a acusar o PS de não ter assinado a petição Nunca Mais, notando que José Sócrates está a fazer uma OPA aos socialistas. “PS muda, mas tudo mudado é sempre o mesmo”, acrescentou Nuno Melo.

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O próprio PSD ainda não assinou o compromisso pedido por António Nogueira Leite para voltar a evitar o endividamento do Estado – “falta só a rubrica” assegura Rangel -, mas o candidato social-democrata quer dos socialistas uma mensagem clara nestas europeias: saber se o PS renuncia “ao despesismo e se pede desculpa aos portugueses pelo passado”.

A mudança apontada pela campanha de Francisco Assis também não convence Nuno Melo. O centrista diz ter encontrado em casa uma pulseira de campanha Sócrates que também anunciava a mudança. “Li a mensagem da pulseira que dizia ‘Força da Mudança’ e depois vi a assinatura de José Sócrates. PS muda, mas tudo mudado é sempre o mesmo”, afirmou.