O criador da criança mais contestatária da história da banda desenhada venceu, esta quarta-feira, o XXXIV Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades.

No ano em que “Mafalda”, criação mais popular de Quino, comemora 50 anos desde que a primeira tira foi publicada Quino leva para casa o prestígio do prémio, bem como 50.000 euros.

Quino estava nomeado ao prémio juntamente com o jornalista mexicano Jacobo Zabludovsky, os fundadores do programa de mensagens instantâneas Skype, o filósofo espanhol Emilio Lledó, a agência de fotografia Magnum, entre outros.

Embora tenha criado muitas outras personagens e histórias desde 1954, Mafalda tornou-se um marco no humor, com os seus comentários adultos sobre política nacional e também internacional.

“Ao completar o 50º aniversário do nascimento de Mafalda, as lúcidas mensagens de Quino seguem vigentes por terem combinado com sabedoria a simplicidade no traço do desenho com a profundidade de seu pensamento”, afirmou o diretor do Instituto Cervantes e presidente do júri, Víctor García de la Concha, citado pela  agência espanhola EFE.

A primeira tira de “Mafalda” apareceu no semanário Primera Plana, de Buenos Aires, na Argentina, onde nasceu o autor.

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