O Presidente da República sublinhou esta terça-feira que Portugal é hoje um país mais “atrativo para o investimento estrangeiro”. Perante uma plateia de empresários alemães e ao lado do seu homólogo alemão, Joachim Gauck, Cavaco Silva, falou sobre os três anos de ajustamento, sublinhando o importante papel das exportações no crescimento do país.

“Temos hoje melhores perspetivas” em relação aos crescimento e ao desemprego, sublinhou Cavaco. Mas o mais relevante, disse o Presidente da República “são as exportações”. Em 2010, explicou à plateia, representavam 30%” do Produto Interno Bruto, e em 2013 está nos “40%”.

“É um caminho vamos continuar a trilhar”, garantiu o chefe de Estado português, no final da conferência “60 anos de conetividade”, organizada pela Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), que decorreu em Lisboa.

Cavaco falou do conjunto de reformas que estão em curso, nomeadamente no mercado de trabalho e diz que o “país apostou em empresas competitivas”, dando como exemplos, a o calçado, o vinho ou o azeite. Além disso, afirmou Cavaco Silva, a “Alemanha é o nosso segundo maior parceiro comercial” e “um dos grandes investidores externos”. Segundo o Presidente da República, é “revelador do grau de confiança que depositam em nós”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Segundo Cavaco, a reforma feita ao nível da tributação das empresas garante condições muito favoráveis” ao investimento.

O Presidente da República Federal da Alemanha, Joachim Gauck, por sua vez, sublinhou o esforço feito por Portugal ao longo destes anos e lembrou que a “política de investimento é também parte das nossas relaçoes bilateriais”. Diz que os empresários germânicos com quem falou mostraram “interesse em investir” e disse ainda que “Portugal dispõe de uma mão de obra qualificada e motivada, longe dos estereótipos que ainda persistem”.

“Portugal está a aproveitar as oportunidades que o mercado global oferece. Estou seguro que no futuro as empresas alemãs continuarão a dar o seu contributo”. A conetividade é “no presente e no futuro”, afirmou Joachim Gauck.