Dois suspeitos foram detidos e interrogados após um descarrilamento ocorrido na terça-feira no metro de Moscovo, que causou a morte de pelo menos 22 pessoas e feriu mais de cem, anunciou esta quarta-feira a comissão de inquérito russa.

“Os investigadores interrogaram dois suspeitos por violação das normas de segurança nos transportes”, informou o organismo, indicando que os indivíduos seriam em breve formalmente acusados por falhas na segurança.

Segundo a comissão de inquérito russa, os detidos são um funcionário da manutenção e o seu assistente.

O acidente foi descrito como o mais grave registado no metro moscovita.

Inaugurado em 1935, durante o regime de Josef Estaline, o metro de Moscovo reivindica atualmente um dos fluxos de passageiros mais elevados do mundo.

Conhecido pela eficácia e pontualidade, o metro registou poucos acidentes causados por problemas técnicos.

De acordo com Alexei Khazbiev, jornalista especializado em transportes do jornal Expert, o metro foi construído para transportar “três a quatro milhões de pessoas, no máximo seis milhões de passageiros por dia”.

Atualmente, mais de nove milhões de passageiros usam o metro todos os dias e “as tecnologias da época estão ultrapassadas”, considerou.

 

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