O conselho de diretores-executivos do Banco Mundial aprovou na quarta-feira em Washington uma verba de 25 milhões de dólares (18,4 milhões de euros) para a reforma do setor financeiro de Moçambique.

Segundo um comunicado enviado esta sexta-feira à Lusa, este valor insere-se na primeira Operação Programática de Política de Desenvolvimento e visa incluir na reforma do sistema financeiro “aumentar o acesso de indivíduos, famílias e negócios a serviços financeiros de alta qualidade a custo mais baixo em Moçambique”.

Metade da operação é financiada através de um crédito e a outra metade através de uma subvenção da Associação Internacional para o Desenvolvimento, instituição do Banco Mundial que realiza apoios financeiros a países pobres sem cobrança de juros.

“Esta operação apoia os esforços para a implementação da Estratégia do Governo de Moçambique para o Desenvolvimento do Setor Financeiro”, salientou Mark R. Lundell, diretor do Banco Mundial para este país, citado no comunicado da instituição.

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“Vai ajudar a fortalecer a regulamentação e supervisão do sistema bancário, a fortalecer a rede de segurança do sistema bancário e o quadro de gestão de crises, a alargar a inclusão financeira e a aperfeiçoar os mercados de títulos da dívida pública”, disse ainda.

Mazen Bouri, chefe da equipa responsável por este projeto, destacou por seu lado que “estas reformas contribuirão para o aumento do acesso a serviços financeiros por parte das famílias e dos negócios, com enfoque nas pequenas e médias empresas e na cobertura rural”, acrescentando que o desenvolvimento do setor privado é essencial para a criação de emprego e redução da pobreza.

Segundo o Banco Mundial, este programa assenta em três pilares: estabilidade financeira, inclusão financeira e mercados financeiros a longo-prazo.