O responsável do movimento de professores Boicote & Cerco garantiu esta terça-feira que não será usada violência para impedir a prova de avaliação aos contratados, mas disse esperar que o exame seja suspenso no maior número de escolas.

“[Vamos tentar] reunir os professores que não tenham de realizar a prova e os que não estão a vigiar os colegas à porta das escolas para tentar, de todas as formas possíveis e imaginárias – sem que se apele a qualquer tipo violência – criar condições para que a prova tenha realmente de ser suspensa no máximo de escolas possível”, disse Francisco Rodrigues, em declarações à agência Lusa.

Cerca de quatro mil professores contratados estão inscritos para a prova de avaliação que decorre hoje de manhã, teste que tem sido alvo de forte contestação por parte dos sindicatos.

O Ministério anunciou com três dias úteis de antecedência a data da prova de esta terça-feira, que decorre às 10h30 para todos os professores contratados com menos de cinco anos de serviço que não a puderam fazer a 18 de dezembro passado devido a boicotes.

De acordo com o responsável do movimento, será feito, à porta das escolas, um apelo aos professores que vão vigiar a prova e aos contratados que vão fazer o exame de avaliação para suspender “por todas as formas” a realização da prova.

Além disso, o pedido será apresentado também aos professores que não estão nem numa nem noutra situação, mas que se sentem solidários com a situação.

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