Para assinalar o primeiro aniversário da nova Universidade de Lisboa o átrio da reitoria encheu-se de pessoas e números que contam como se passaram os primeiros doze meses desta nova fase do ensino superior lisboeta, que começou em 1290 com os Estudos Gerais de Lisboa – daí o nome da exposição 723+1 [anos]. Estará na reitoria até 16 de outubro e depois vai estar exposta em cada uma das 18 escolas (faculdades e institutos) da universidade.

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@ Hugo Amaral

À entrada somos recebidos por pessoas, silhuetas que enchem o átrio. “Porque a universidade é feita de pessoas”, explica ao Observador Ana Simões, pró-reitora da universidade. São pessoas que fazem parte da universidade e que representam cada uma das escolas espalhadas por oito campi (núcleos) em três concelhos diferentes. São 220 hectares, dos quais 130 são espaços verdes – Jardim Botânico de Lisboa, Jardim Botânico da Ajuda e Tapada da Ajuda. Só a cidade de Lisboa tem 2,2% do espaço ocupado por esta universidade e o número de pessoas ligadas à universidade – 55 mil, das quais 48 mil são alunos – equivale a 9% da população da capital.

Contornando as silhuetas brancas descobrem-se os números e as informações. E os vitrais e murais do átrio agora mais expostos. Mesmo podendo ser percorrida livremente pelo visitante a exposição tem núcleos chave, como a formação, a investigação ou o espaço – 13 edifícios e sítios de valor histórico e cultural, como o Laboratório Marítimo da Guia ou o Convento de S. Francisco da Cidade (Faculdade de Belas Arte).

O objetivo era dar a conhecer a Universidade de Lisboa de uma forma original, tal como o fez o projeto de Diogo Antas da Cunha “UniverCidade 2.0 – Parkour & FreeRunning”.

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