De férias no Algarve, o primeiro-ministro falou esta manhã sobre a decisão de dividir o Banco Espírito Santo em dois. Passos Coelho quis deixar uma mensagem de “tranquilidade” e defendeu que a solução encontrada “oferece as maiores garantias que os contribuintes não serão chamados a suportar as perdas da má gestão do BES”.

O Governo estava a ser criticado por não estar a dar a cara pela decisão para o BES, pela oposição. Ontem o Ministério das Finanças emitiu um comunicado onde garantia que os contribuintes não seriam chamados, na mesma linha, Passos quis salientar que o que aconteceu no passado “não podia voltar a repetir-se” e que “os contribuintes não vão ser chamados à responsabilidade”. Passos diz que a solução encontrada “respeita o quadro legal” e que “o Governo não deixou de apoiar a que oferece maiores garantias para os contribuintes”.

Disse ainda o primeiro-ministro que “é normal que sejam os acionistas a responsabilizarem-se pelas perdas que venhama a ocorrer”.

Tendo em conta a penetração do Banco Espírito Santo na economia, Passos Coelho quis garantir tanto para as pequenas e médias empresas, quer para a restante economia que “opere com o BES”, mas também “para os trabalhadores” que “o essencial é passar uma mensagem de tranquilidade”.

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