A partir deste sábado, não faltam razões para visitar a antiga Companhia União Fabril (CUF), no Barreiro. A residência artística “da fábrica que desvanece à Baía do Tejo” abre portas às 17h00, no Museu Industrial Baía do Tejo.

António Bolota, Dalila Gonçalves, Martinha Maia, Ricardo Jacinto, Valter Ventura e o coletivo Projecto Teatral são os artistas de arte contemporânea que integram esta residência, e que através dos seus trabalhos de escultura, desenho, fotografia e instalação sonora vão trabalhar num terreno que faz parte da história da indústria nacional desde 1865, a CUF.

Foi em 1907 que Alfredo da Silva adquiriu um lote de terreno à família Bensaúde, na Lezíria, entre a Praia Norte do Barreiro e a Praia dos Moinhos no Lavradio, para aí construir as fábricas da CUF no Barreiro. Depois de se ter tornado numa das maiores unidades fabris de Portugal, na sequência do 25 de Abril a CUF foi nacionalizada e extinção. Só em 1997, propriedade do Grupo José de Mello, voltaria a usar o nome CUF.

Com curadoria de Cláudia Ramos, “da fábrica que desvanece à Baía do Tejo” é uma residência artística desenhada pela Casinfância que ocorreu entre maio e agosto deste ano e cujo resultado se mostra até 11 de outubro, com o apoio da Baía do Tejo e da Fundação Calouste Gulbenkian.

A inauguração inclui uma visita à exposição e ao concerto/instalação que Ricardo Jacinto apresenta às 19h00. À parte da arte, o visitante pode aproveitar para conhecer o território da CUF.

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