A falta de tempo faz com que as mulheres portuguesas recorram às compras online. Segundo um estudo realizado pela empresa Showroomprive, 38% tem pouco tempo livre. Resultado? A sensação de estarem “sempre ocupadas” leva a que 27% utilize os smartphones para adquirir bens ou serviços, em qualquer lugar, despendendo menos tempo em deslocações. No caso das digital mums (mães digitais), a percentagem fica-se nos 24% — e 57% delas confirma que adquirem mais produtos desde que têm filhos.

Em geral, 29% das mulheres opta pelo comércio eletrónico para poupar tempo. Os resultados foram apurados pelo inquérito Showroomprive Smart Shopping Satisfaction 2014, que teve por base 210 pessoas do sexo feminino entrevistadas no início de setembro de 2014.

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Mas quais as vantagens do comércio eletrónico? 53% das mulheres (51% das mães) afirma que, graças à Internet, consegue poupar dinheiro. A quase totalidade das entrevistadas (e 99% de mães) entende que encontrar um produto de qualidade a menor preço e em pouco tempo é “comprar bem”. No geral, 94% diz experimentar um sentimento de prazer quando efetua uma boa compra.

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O perfil da mulher e/ou mãe digital, diz o estudo, é o de uma pessoa entre os 25 e os 49 anos que procura manter o equilíbrio entre vida pessoal, familiar e profissional. A Internet surge, assim, para otimizar o tempo. Nesse sentido, as compras online adaptam-se especialmente às seguintes necessidades: 31% das mulheres (e das mães) estão muito conectadas ao universo virtual através do smartphone, o qual consultam cada vez que recebem uma notificação; 52% (47% das mães) utiliza o dito telefone na casa de banho e 33% (35% das mães) o tablet — em geral, 16% admite já ter comprado online no WC. 

A análise sobre os hábitos de comportamento das portuguesas esteve a cargo da Showroomprive, empresa online que distribui mais de 1.500 marcas internacionais de roupa entre os mais de 16 milhões de sócios registados em Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Reino Unido, Bélgica e Países Baixos. Só em 2013, alcançou os 350 milhões de euros, dos quais 40% correspondem a compras efetuadas por dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Em Portugal, contam-se 1 milhão de sócios e 10 milhões de euros no valor de compras correspondentes ao ano transato.

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