O PSI 20, principal índice da bolsa portuguesa, encerrou a sessão desta terça-feira a cair 1,54% para 5.798,68 pontos, em linha com as principais praças europeias, com 16 títulos em baixa. Um título ficou inalterado (Banif) e a NOS, operadora que resultou da fusão entre a Optimus e a Zon, foi a única ação a fechar em terreno positivo (0,85% para 4,77 euros), um dia depois de ter anunciado o acordo da compra da tecnológica Mainroad à Sonaecom.

Do lado das perdas, a Semapa perdeu 5,64% (9,70 euros), seguida da Sonae, que recuou 3,99% (1,154 euros) e a Impresa desvalorizou-se 3,32% (1,166 euros). Quatro títulos perderam mais de 2% (Altri, Teixeira Duarte, Portucel e Mota-Engil) e sete recuaram mais de 1% (BPI, EDP Renováveis, Galp Energia, Jerónimo Martins, CTT, EDP e REN). Apenas o BCP e a Portugal Telecom (PT) registaram perdas ligeiras: quedas de 0,48% (para 0,1047 euros) e de 0,34% (1,762 euros), respetivamente.

O PSI 20 acompanhou a tendência das principais praças europeias, cujas quedas oscilaram entre o recuo de 1,41% da bolsa de Madrid (IBEX 25) e de 1,87% de Paris (CAC 40). Esta foi a maior queda das bolsas europeias em 11 semanas, influenciada pelos receios das empresas ligadas à área da saúde relativamente às regras fiscais mais duras nos Estados Unidos e pela desaceleração do crescimento industrial na zona euro.

O crescimento económico na zona euro desacelerou em setembro em relação ao mês anterior, segundo indicadores da empresa de serviços de informação financeira Markit hoje divulgados. O índice PMI (Purchasing Managers Index) composto da zona euro atingiu 52,3 pontos em setembro, contra 52,3 em agosto, registando a segunda queda mensal consecutiva e para o nível mais baixo desde o início do ano. Um índice PMI inferior a 50 pontos significa contração, enquanto um superior indica expansão da atividade. Assim, em termos acumulados do terceiro trimestre o PMI situou-se em 52,9 pontos, o valor trimestral mais baixo do ano.