O secretário-geral do PS não pede para já “responsabilidades” políticas ao primeiro-ministro, mas exige que este esclareça as dúvidas que pairam sobre se ele terá ou não cometido alguma ilegalidade. “Considero em primeiro lugar que é preciso saber toda a verdade. Só depois se podem pedir responsabilidades”, disse em declarações aos jornalistas”.

O secretário-geral do PS pediu “menos palavras sobre o assunto e mais verdade”, mas também disse que é uma “decorrência normal em democracia: se alguém violou a lei e é primeiro-ministro tem de retirar as consequências”.

Nas mesmas declarações, António José Seguro deixou a pergunta: “Recebeu ou não recebeu e de quem?” E disse ter sido uma “curiosidade” que a “primeira reação foi que devia ser o Parlamento a esclarecer e agora que deve ser a PGR”. E que “o primeiro-ministro é o primeiro a ter interesse em explicar essa verdade” porque não se pode ficar “na opacidade”.

Em causa está o pedido do primeiro-ministro para que a Procuradoria-Geral da República investigue se há “algum ilícito” que tenha sido cometido por Passos Coelho entre 1997 e 1999, por alegadamente ter recebido pagamentos da empresa Tecnoforma e não os ter declarado à Finanças e com isso ter recebido subsídio de reintegração, apenas pago a deputados em exclusividade de funções, pago pela Assembleia da República.

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