Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas: Pedro Passos Coelho “demorou uma eternidade” a dar explicações sobre o caso Tecnoforma e teria ganho mais “em matar a questão, revelando tudo” de uma vez.

“Pedro Passos Coelho sujeitou-se a um desgaste monumental. A forma como geriu isto fragilizou-o. Demorou uma eternidade para dizer aquilo que não é tudo”, disse Marcelo no seu habitual espaço de comentário na TVI. Para o professor de Direito, a sensação com que se fica é que existe “desleixo” por parte do primeiro-ministro que, ao não saber o valor exato que recebeu para despesas de representação, “não tinha a contabilidade organizada”.

Caso estivesse no lugar de Passos, Marcelo “aceitava imediatamente o levantamento do sigilo bancário”, algo que o primeiro-ministro declarou que não irá fazer. “Trata-se de um direito que eu tenho, fundamental, à reserva pessoal”, disse Passos Coelho no debate quinzenal de sexta-feira. “Mais vale matar o assunto todo. Não é bom ter um primeiro-ministro a arder em lume brando”, avisou o comentador.

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