Temos falado aqui da importância crescente da impressão 3D em diferentes áreas, em alguns casos aplicações experimentais daquilo que poderá vir a ser o futuro (próximo). Contudo, os objetos impressos já são uma realidade com aplicação na medicina e, de acordo com os exemplos recolhidos pela Wired, revolucionários.

A tecnologia de impressão 3D beneficia da capacidade de detalhe dos sistemas de imagiologia (ressonância magnética e tomografia computadorizada), ou seja, para se imprimir um “osso”, não é preciso usar o original como molde, basta que se façam as medições corretas para determinar as dimensões precisas do mesmo. Os computadores — ligados às impressoras 3D — fazem o resto. Escolhemos três exemplos:

Maxilar – Na Holanda, uma mulher de 83 anos sofria de uma infeção grave na mandíbula. A cirurgia para limpar o osso era complexa e arriscada para aquela idade, porque tinha a duração prevista de 15 horas. A empresa Xilloc imprimiu uma maxila em titânio para substituir o osso danificado. A cirurgia demorou apenas 4 horas.

Ombro – Uma mulher belga perdeu parte do osso de um ombro. A Mobelife foi capaz de mapear a zona em falta e “esculpir” um implante que encaixou na perfeição, não sendo necessário remover, para “ajustar” a prótese, qualquer porção do osso.

Crânio – A Oxford Performance Materials criou um crânio a partir de um polímero chamado PEKK. O paciente tinha perdido 75% da massa óssea. Este material é biocompatível e promove o crescimento ósseo. E foi impresso.

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