Controlar gastos – os do Estado e os de lá de casa. Esta quarta-feira, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, entregou na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2015. As novas contas do Estado refletem-se nas contas das famílias e as escolhas do ano anterior podem ter de ser revistas. Antes do início do ano, é altura de rever o orçamento familiar. O Observador recuperou um artigo que fez em julho e recorda-lhe nove ferramentas online que podem ajudar a manter as contas em ordem.

É uma ferramenta que importa o extrato bancário dos utilizadores para a plataforma em que assenta, disponível em versão mobile e em computadores com sistemas operativos Windows e MacOs. Como funciona? O utilizador acede ao homebanking da instituição onde tem o depósito à ordem, importa o extrato para o Boonzi, e deixa que o software categorize os movimentos de forma automática, sem precisar de introduzir os dados bancários. Para instalar o software, deve pagar 34,90 euros. A versão experimental é gratuita durante 30 dias.

A versão mais simples da ferramenta Quicken custa 29,99 dólares (23,63 euros) para sistema operativo Windows. Segundo João Saleiro, da Boonzi, este software “tem a desvantagem de não fazer a importação do extrato”, mas ajuda os utilizadores a tomar melhores decisões no planeamento do orçamento.

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É um site para gestão do orçamento familiar lançado em outubro de 2013 pela empresa portuguesa Gatewit, e está acessível a partir de computadores, smartphones e tablets. O site permite definir um plano de poupança, organizar despesas e receitas por categorias e saber quais são as tendências de despesas durante o mês. Também é possível associar imagens aos registos.

Lançada pela Associação portuguesa para a defesa do consumidor, Deco, está disponível para computadores, smartphones e tablets. A ferramenta permite elaborar e gerir o orçamento familiar e traçar um plano financeiro para o futuro, de forma gratuita. No site, os utilizadores devem criar o seu orçamento anual em cinco passos: definindo o agregado familiar, selecionando as categorias que quer e necessita, registando receitas, despesas e definindo a poupança mensal.

É uma aplicaçao gratuita para sistema iOS (iPad, iPhone ou iod) e Android, que permite gerir as receitas e as despesas pessoais. Fornece relatórios estatísticos semanais, mensais ou anuais e faz gráficos de divisão ou de evolução das categorias, e é uma das apps para gestão das finanças pessoais que a Deco recomenda.

É gratuita, mas só está disponível para sistema Android. “Embora tenha todas as capacidades de uma ferramenta de gestão de finanças pessoais (introdução e análise de receitas e despesas diárias), fica um pouco aquém do Spending Tracker, porque é menos intuitivo e flexível”, explica a Deco. O Gerenciador Financeiro é outra das apps recomendada pela Deco.

Está disponível para sistemas operativos Android e iOS de forma gratuita pelo Banco Best. Os especialistas da Deco adiantam que a app permite anexar fotografias às despesas e ativar o serviço de geolocalização. Mas “falha por não incluir as fontes de receitas”. É outra das apps recomendadas pela Deco.

Custa 1,79 euros na Apple Store e 3,04 euros na Google Play “Faz tudo o que o Spending Tracker consegue e ainda permite exportar os registos de receitas e despesas em vários formatos, e fazer cópias de segurança para o serviço Dropbox”, explica a Deco, que também recomenda esta aplicação.

É uma app gratuita para Andoid, iOS, Nokia e Windows Phone, também recomendada pela Deco, que permite a sincronização entre o smartphone e a página na internet. Contudo, se quiser definir mais do que um orçamento, por exemplo, tem de pagar 19,99 dólares por ano.