O Governo aprovou esta quinta-feira de manhã uma comissão composta por vários ministérios para o combate ao ébola. Disse o ministro da Presidência que a criação da comissão não se deve a nenhum facto novo, mas servirá para “eventualmente” “agilizar decisões” caso Portugal seja confrontado com casos de contágio pelo vírus do ébola.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Marques Guedes, referiu que “mais vale prevenir que remediar” e por isso foi criada, a nível político, a comissão. “Portugal tem acompanhado as medidas e esta comissão a nível político é para agilizar a nível da decisão política e adotar as medidas que se tornem, eventualmente necessárias”.

Aos jornalistas, Marques Guedes garantiu que “tem havido um acompanhamento ao nível dos países da União Europeia e na sequência desses contactos de acompanhamento permanente, foi entendido criar-se a nível político para qualquer questão que venha a colocar-se e que, a ter de ser decidida, o seja decidida de forma concertada”.

E para isso a comissão vai ser constituída pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, mas também pelo ministério da Administração Interna e ainda por representantes da Economia no que diz respeito às infraestruturas e transportes. Disse Marques Guedes que será para continuar a monitorização de “comportamentos e controlar os fluxos de pessoas provenientes de países onde o surto esteja a acontecer”. O ministro referiu ainda que Portugal não tem “voos diretos” de nenhum dos três países com surto do ébola.

A comissão é ainda composta por representantes de outros ministérios, como o da Administração Interna, e representantes do Governo Regional dos Açores e da Madeira.

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