O Egito decretou estado de emergência, esta sexta-feira, no norte e centro da Península do Sinai, depois de um carro bomba suicida ter matado 30 soldados, segundo a agência noticiosa AFP que cita fontes presidenciais. O estado de emergência vai prolongar-se durante três meses.

As medidas entram em vigor este sábado, 25 de outubro, por volta 04h00 (hora em Portugal Continental) e surgem no decorrer do ataque mais mortífero contra as forças de segurança desde que o exército depôs o presidente islâmico Mohamed Morsi no ano passado. A decisão tem ainda em conta o encerramento de Rafah que dá acesso à Faixa de Gaza.

Um alegado carro bomba jihadista matou 30 soldados egípcios num posto de controlo em Sinai. O ataque ocorreu perto de El Arish, a cidade principal no norte da península rebelde, que fez ainda dezenas de feridos que foram, na sua maioria, transportados para o Cairo via helicóptero. Homens armados também mataram um oficial e feriram dois soldados, esta sexta-feira, num outro posto de controlo a sul de El-Arish.

Diz a BBC que o exército tem enfrentado uma série de ataques na zona orquestrados por militantes situados no Sinai. As forças de segurança têm realizado ofensivas no norte de Sinai, matando e capturando dezenas de membros suspeitos de pertencer a grupos jihadistas.

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