O apostador que ganhou o primeiro prémio no Euromilhões da passada sexta-feira ainda não reclamou os 190 milhões de euros (152 milhões, livres de impostos) junto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a entidade responsável pela regulação do jogo.

Para já, em Castelo Branco, ainda ninguém parece ter ideia de quem poderá ser o felizardo, e até a dona da tabacaria onde o boletim milionário foi registado diz compreender que o apostador mantenha o anonimato. “Era o que eu faria”, disse ao Correio da Manhã, acrescentando que o negócio do jogo aumentou um pouco no seu estabelecimento, mas não tanto como esperava.

Ao Observador, a Santa Casa não quis adiantar grandes pormenores sobre um eventual contacto do apostador, apenas reforçando que “existe um prazo de 90 dias para reclamação do prémio”. Caso tal não aconteça nesse tempo, o valor reverte a favor da instituição. O prémio mais elevado em Portugal a não ser reclamado foi de 351 mil euros.

O Estado fica com uma fatia de 20% do prémio total do Euromilhões de sexta-feira, arrecadando 38 milhões de euros para os seus cofres e deixando o apostador premiado com ‘apenas’ 152 milhões. O imposto é aplicado a todos os prémios superiores a 5 mil euros.

Esta terça-feira, depois de um jackpot tão elevado, o primeiro prémio é de 15 milhões de euros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR