As regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, votam este domingo para escolher os presidentes e parlamentos regionais, numa eleição que visa legitimar a independência declarada unilateralmente mas é considerada ilegal por Kiev.

Ao lado do governo ucraniano, ONU, União Europeia, NATO e vários países ocidentais asseguram que o voto separatista viola a legislação ucraniana e mina os esforços que conduziram à assinatura de um memorando de paz em setembro.

A Rússia, em contrapartida, é o único apoio dos separatistas, tendo afirmado, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, que “reconhecerá naturalmente” os resultados.

O acordo de cessar-fogo assinado em setembro na Bielorrússia previa eleições locais nas regiões separatistas a 07 de dezembro, mas os dirigentes das duas autoproclamadas “repúblicas populares” recusaram quaisquer eleições organizadas por Kiev em territórios que controlam e anunciaram que organizariam eleições locais a 02 de novembro.

As eleições realizam-se uma semana depois das legislativas ucranianas de 26 de setembro, boicotadas pelos separatistas, de que saíram vencedores os dois principais partidos ucranianos pró-europeus.

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