Taylor Swift seguiu os exemplos de David Byrne, The Black Keys e Thom Yorke e fechou as portas ao Spotify, conta a Time. A única música que ficará disponível na plataforma online será “Safe & Sound”, que integra a banda sonora de “The Hunger Games”. Em 2012, Swift não permitiu que o álbum “Red” integrasse o Spotify, algo que eventualmente acabaria por acontecer. O mais recente trabalho da cantora pop, “1989”, nunca esteve disponível na plataforma. Porquê? Porque a pirataria e a partilha de ficheiros foi e é responsável pela queda “drástica” das vendas de álbuns, escreveu a artista no início de 2014 no Wall Street Journal.

A resposta do Spotify, que até criou uma playlist chamada “O que tocar enquanto a Taylor não está”, foi original. “Nós adoramos a Taylor Swift e os nossos mais de 40 milhões de utilizadores adoram-na ainda mais”, pode ler-se num comunicado da empresa, adicionando que quase 16 milhões de clientes tocaram as músicas da cantora nos últimos 30 dias. Mais: as músicas de Taylor Swift estão em mais de 19 milhões de playlists.

“Esperemos que ela mude de ideias e se junte a nós para construir uma nova economia de música que trabalha para toda a gente. Acreditamos que os fãs devem poder ouvir música onde e sempre que quiserem, e que os artistas têm o absoluto direito de serem pagos pelo trabalho deles e de se protegerem da pirataria. É por isso que pagamos cerca de 70% das nossas receitas à comunidade da música”, explica a empresa.

O “ps” do comunicado foi ainda mais original. “Taylor, we were both young when we first saw you, but now there’s more than 40 million of us who want you to stay, stay, stay. It’s a love story, baby, just say, Yes”, pode ler-se, numa alusão à letra da música “Love Story” (ver aqui).

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