A ministra das Finanças prometeu nesta quarta-feira uma “fiscalização permanente da atividade económica e da execução do Orçamento” ao longo de 2015, ano de eleições, assegurando que pretende “ajustar” o próprio orçamento “caso venha a revelar-se necessário”.

Numa conferência da AESE sobre o Orçamento do Estado para 2015, Maria Luís Albuquerque respondeu assim, indiretamente e com um compromisso, aos alertas da troika sobre os perigos de desvio no défice. E voltou a contextualizar as decisões do Governo, nomeadamente recuperando “as limitações constitucionais, que têm tornado esse processo mais difícil”.

“Seria extremamente difícil encontrar medidas” suficientes do lado da despesa. E foi feita uma “ponderação cuidada sobre o custo que teria sobre a atividade económica” um aumento dos principais impostos.
A preocupação da ministra é, agora, com o longo prazo: “Os primeiros sinais de recuperação não devem ser entendidos como ponto de chegada. Antes um caminho.

O Governo pretende assegurar que é o último orçamento pós-crise”, afirmou Maria Luís Albuquerque.
Aos jornalistas, à saída, a ministra manteve firmes as previsões do Governo: “mostrámos, nestes anos, a nossa determinação em cumprir os objetivos”.

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