Enquanto o Tribunal Administrativo de Lisboa já recebeu, pelo menos, três ações contra a divisão do Banco Espírito Santo (BES) em dois, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de Lisboa tem em mãos quatro investigações ao caso BES / Grupo Espírito Santo para investigar possíveis crimes nas operações do banco.

Segundo o jornal i, são quatro os processos em investigação:

  1. Os cinco milhões pagos em comissões à família Espírito Santo no negócio dos submarinos.
  2. O investimento de 900 milhões de euros da Portugal Telecom na holding Rioforte.
  3.   O uso da sociedade suíça Eurofin para alegadamente desviar dinheiro do BES para o GES.
  4. Manipulação de contas em holdings do Grupo Espírito Santo depois de o ex-contabilista Machado da Cruz ter revelado que Ricardo Salgado tinha conhecimento desde 2008 de que parte do passivo da ESI não estava refletido nas contas.

As investigações estão a ser levadas a cabo por inspetores da PJ e da Autoridade Tributária sob coordenação do DCIAP, o departamento do Ministério Público responsável por investigar crimes económicos.

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Também relacionado com o BES, há o processo Monte Branco no qual o ex-presidente Ricardo Salgado foi constituído arguido por suspeitas de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais.