Durante dois dias a cidade de Berlim voltou a estar dividida, não pelo “muro da vergonha”, que separou até 1989 a Alemanha Oriental da Alemanha Ocidental, mas por uma instalação de luz, composta por 8 mil balões de luz branca.

O objetivo deste projeto, o Lichtgrenze (limite de luz, em tradução livre), pensado por Christopher Bauder e por Marc Bauder, foi homenagear as mais de cem vítimas que morreram ao tentar ultrapassar a barreira de betão e de arame farpado, lembrando a brutalidade de um muro que era mais do que uma barreira física: era uma cicatriz que demorava a sarar num país destroçado pela Segunda Guerra Mundial.

A esta iniciativa, que ocorreu entre os dias 7 e 9 de setembro, vão-se suceder algumas exibições, eventos e visitas guiadas, entre as quais, uma exposição, desenvolvida pela fundação Robert Havemann Society, de vários filmes com imagens pouco conhecidas da queda do Muro de Berlim. Ao longo da faixa luminosa com 15 km de extensão vão estar distribuídos 100 ecrãs gigantes, reproduzindo histórias que tiveram lugar nos exatos lugares do muro entretanto derrubado.

Além desta exposição, existirão também pavilhões com informação sobre a história da Alemanha e da queda do muro, além de torres que permitem uma vista aérea sobre a faixa luminosa.

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