Leonardo, alguma vez vais crescer? É a pergunta que o britânico Telegraph faz no dia em que o ator celebra 40 anos de vida. Enquanto artista, ele permanece velho e adulto. Quem elogia a capacidade de viajar entre metas temporais é o autor do artigo, Robbie Collin, que escreve que o ator demonstra essa mesma qualidade no filme O lobo de Wall Street: ao mesmo tempo que é uma criança que abusa do álcool, sexo e jets privados — só porque pode — é um adulto consciente do caos financeiro pelo qual é responsável.

O nome do ator tem uma razão de ser além de mero gosto pessoal. A mãe, Irmelin, estava a olhar para um quadro de Leonardo DaVinci em Itália quando sentiu o primeiro pontapé do ainda por nascer filho. O resto é fácil de adivinhar. Aos seis anos o apelido DiCaprio entrou no mundo da representação e é a partir desse momento que este assume diversas identidades.

A estrela de cinema já se chamou Jack, quando heroicamente se deixou morrer para salvar a vida a uma Rose de cabelos ruivos, em Titanic. Romeo quando se apaixonou por Julieta na interpretação de Baz Luhrmann e, mais recentemente, Gatsby, em O grande Gatsby. Ironicamente, todas as personagens citadas acabaram por falecer por motivos amorosos.

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A “fatalidade” no romance assume outras formas na vida real. O ator já namorou algumas beldades de Hollywood, mas continua solteiro. Escreve o El Mundo que tem um fraquinho por mulheres com figuras deslumbrantes, que ora chegam ora partem da sua vida. Isto é, modelos. Leonardo é visto pela imprensa internacional como um modelizer, expressão que ganha mais sentido tendo em conta o currículo amoroso, do qual constam duas modelos da Victoria’s Secret — Gisele Bündchen e Bar Refaeli. Em defesa do estado civil, DiCaprio comentou numa entrevista à revista Esquire que a culpa é da agenda cheia de compromissos e de uma agitada carreira cinematográfica.

Mulheres e cinema à parte, foi apontado como o novo mensageiro da paz da ONU, com um importante papel a desempenhar nas questões de preservação da natureza e alterações climáticas. É Ban Ki-moon quem considera que o ator se tornou “a nova voz” na defesa das mudanças que permitem combater as alterações climáticas: “A sua fama mundial é a correspondência ideal para este desafio global”, chegou a justificar o secretário-geral da ONU.