A FIFA concluiu que as irregularidades no processo de atribuição do Mundial de Futebol de 2022 ao Qatar tiveram um âmbito muito limitado e como tal mantém a confiança no país, depois de uma investigação de um advogado norte-americano ter levantado suspeitas sobre o processo.

Num comunicado publicado hoje na sua página oficial, o presidente do comité de ética da FIFA diz que as irregularidades detetadas pelo advogado nos processos de atribuição do Mundial de Futebol em 2018 para a Rússia e para 2022 no Qatar têm um âmbito muito limitado.

Os efeitos dessas irregularidades “como um todo estão longe de chegar a qualquer limite que obrigasse a um regresso ao processo, quando mais à sua reabertura”, diz o relatório de Hans-Joachim Eckert.

“É ingénuo assumir, por exemplo, que são dados envelopes cheios de dinheiro em troca de votos no anfitrião de um Mundial de Futebol”, escreve o responsável, dizendo que a corrupção tem formas bem mais sofisticadas e que o difícil é sempre provar.

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