António Costa garantiu esta terça-feira manter o “orgulho” em bandeiras dos Governos de Sócrates elencando quatro: o Simplex, as Novas Oportunidades, o Plano Tecnológico e o “défice mais baixo em democracia, o de 2007”.

Esta foi a resposta do secretário-geral do PS, eleito no sábado, perante as perguntas dos jornalistas sobre o efeito da detenção de Sócrates no congresso socialista e no rumo político do partido. Costa nunca pronunciou o nome do ex-primeiro-ministro e insistiu que “à política o que é da política e à justiça o que é da justiça”.

“Não antecipemos aquilo que o congresso vai decidir. (…) Não seja tão ansiosa”, respondeu aos jornalistas que o questionaram sobre os efeitos da detenção de Sócrates no congresso do PS, que se realiza no próximo fim de semana.

Costa defendeu que é preciso separar os dois planos – “separar sentimentos da atividade política” – e que a prioridade do PS é “afirmar o seu trabalho de oposição” e ser “alternativa ao Governo”.

“Nada disto afeta ou penaliza as firmes convicções do PS relativamente aos valores que são os mesmos: Estado democrático, presunção da inocência, separação de poderes e combate à corrupção”, afirmou. “O peso que nós temos é o da responsabilidade  em nos afirmarmos como oposição e alternativa ao Governo”, acrescentou, perante perguntas sobre Sócrates.

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