As escolas de negócios portuguesas têm razões para celebrar. Pelo segundo ano consecutivo, a Católica Lisbon School of Business & Economics está em 25º lugar no ranking do Financial Times para as melhores escolas de negócios da Europa. A Nova School of Business & Economics (SBE) subiu oito posições face a 2013, chegando ao 28º lugar, e a Porto Business School subiu sete posições e ficou em 59º lugar.

José Ferreira Machado, diretor da Nova SBE, afirma ao Observador que a “grande performance” da sua faculdade deve-se às anteriores boas avaliações ao MBA e ao mestrado de Gestão. Alguns dos fatores que têm muito peso neste tipo de ranking “é o número de doutorados” e o “grande número de mulheres no corpo docente”, lembrou. Há quatro anos que a Nova SBE está cotada neste ranking. “Estamos a mover-nos em direção a um alvo que também se está a mover”, afirmou, quando questionado sobre o futuro da escola nesta lista, para explicar que continuar a subir não é fácil.

Ainda assim, José Ferreira Machado afirma que a presença nestes rankings “não é um objetivo, mas algo que traduz uma qualidade”. E considera “extraordinário” que três faculdades de Portugal estejam classificadas nesta lista do Financial Times.

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Francisco Veloso, diretor da Católica-Business, também fez questão de referir a presença de três faculdades portuguesas como um dos pontos fortes que este ranking demonstra. Para o diretor da escola de negócios que está pelo segundo ano consecutivo no 25º lugar da classificação do Financial Times, este resultado deve-se “à excelência da escola e a um trabalho com grande consistência”. “Cerca de 40% dos professores da faculdade são estrangeiros, de países como a Turquia, Irão ou Finlândia”, destacou. Por isso, Francisco Veloso não é comedido nas metas que quer alcançar: “Nos próximos cinco a sete anos, a Católica-Business quer estar nos vinte melhores.”

Já mais no fundo da tabela do Financial Times aparece a Porto Business School, em 59º lugar. É o quarto ano em que aparece neste ranking.  Nuno de Sousa Pereira, diretor da Porto Business School, diz que a subida de sete posições face ao ano anterior deve-se a uma “melhoria na área da formação executiva” e que cada vez mais a língua portuguesa está a tornar-se “uma das línguas de negócios”, devido às economias emergentes de países como Angola, Moçambique e Brasil. Porém, admite que ambicionar as posições das outras escolas portuguesas é muito difícil, devido a estas terem “uma contribuição de erários muito superiores”.

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