A artista plástica Joana Vasconcelos vai participar nas comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, que decorrem no próximo ano, com “uma obra de arte pública inédita”, anunciou a sua oficina, em Lisboa. Joana Vasconcelos apresentará “mais detalhes sobre esta participação” na próxima terça-feira, numa conferência de imprensa às 12h nos Paços de Concelho, em Lisboa, a qual contará com a presença do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, o presidente do Comitê Rio450, Marcelo Calero, e a própria artista.

Entre março e maio últimos, Joana Vasconcelos apresentou a mostra “Casarão” na Casa Triângulo, na cidade de S. Paulo, no Brasil. A exposição integrava “mais de 20 novas obras concebidas” propositadamente para a mostra na cidade brasileira, segundo o comunicado do atelier de Vasconcelos, que destacou a peça “Aquarela”, uma nova obra da série Tetris.

Joana Vasconcelos, que representou Portugal na Bienal de Artes de Veneza, em 2013, apresentou, há seis anos, a monumental intervenção Contaminação, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Com 43 anos, Joana Vasconcelos é uma das mais internacionais artistas plásticas portuguesas. No passado mês de fevereiro, inaugurou uma exposição, no Museu de Arte da Manchester, no Reino Unido, e, no ano passado, levou obras à galeria da ilha espanhola de Maiorca, a Horrach Moya, e ao Museu Gucci, em Florença.

Também em 2013, as suas obras “Blue Champgane” e “Coração Independente – Vermelho” fizeram parte da exposição Sculpture Walk, no Royal Hospital Chelsea, em Londres. Joana Vasconcelos foi a primeira mulher e a mais jovem a expor no Palácio de Versalhes, em França, superando recordes de público, em 2012, mostra a que se sucedeu a concebida para outra antiga residência régia, o Palácio da Ajuda, em Lisboa, em 2013.

A cidade de “São Sebastião do Rio de Janeiro” foi fundada pelo português Estácio de Sá que desembarcou num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, no dia 01 de março de 1565, e ergueu uma paliçada defensiva. Atualmente, a cidade que acolheu a rainha D. Maria I e a corte portuguesa em 1807, foi capital imperial e da República Federal, e é hoje a quinta mais populosa das Américas.

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