Há vários anos que o Exército português reclama a substituição da arma ligeira utilizada pelos soldados, a famosa e velha G3, dos tempos da Guerra Colonial. O concurso para substituição chegou a ser lançado mas foi depois cancelado. Agora, a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada terça-feira em reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional traz boas notícias.

Desde que tomou posse como ministro da Defesa, Aguiar Branco cancelou vários programas de reequipamento militar. A nova Lei de Programação militar vai finalmente fazer arrancar alguns desses projetos.

  • No Exército será dado início ao processo de substituição da Arma Ligeira;
  • Na Marinha vão ser adquiridos dois Navios Patrulha Oceânicos (NPO). Em 2012, o ministro Aguiar Branco cancelou a encomenda de dez navios patrulha oceânicos aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A Marinha recebeu apenas dois;
  • Na Força Aérea vai ser renovada a frota dos C-130. Um dos problemas mais graves da Força Aérea portuguesa prende-se com a necessidade de modernizar os C-130, que devido à sua antiguidade têm várias restrições no espaço aéreo português. Em 2010, o Governo garantia que apesar dos cortes no Orçamento da Defesa, a renovação dos seis aviões Hércules C-130 portugueses ia avançar, sob o risco de enfrentarem restrições mais drásticas para sobrevoar o espaço aéreo europeu. Em abril de 2014, no entanto, o comandante da Esquadra 501 da Força Aérea, o major Jorge Gonçalves, avisou que o programa de renovação dos C-130 estava adiado, sendo que apenas três dos seis aviões se encontravam disponíveis.

A LPM é para os próximos 12 anos e ainda não se sabe ao certo em que ano cada um destes projetos avança.

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