André Villas-Boas, ex-treinador do FC Porto e adepto confesso do clube de futebol, considerou esta quarta-feira que a “margem da equipa no campeonato é mínima”, mas acredita que “não é impossível” encurtar a distância pontual para o primeiro lugar.
O técnico, atualmente ao serviço Zenit de São Petersburgo, aproveitou uma pausa do campeonato russo para passar uns dias de férias no Porto, onde participou numa ação de solidariedade, fazendo, à margem, uma análise à desvantagem de seis pontos dos “dragões” para o rival Benfica.
“Os números não mentem, mas não quer dizer que não haja uma possibilidade de inverter essa tendência. Parece-me claro é que a margem do FC Porto em relação ao campeonato é mínima a partir de agora. Qualquer deslize pode ser fatal”, apontou.
André Villas-Boas considerou que “o FC Porto tem de responder às expectativas, ganhar todos os jogos e esperar um deslize do Benfica”, mostrando-se convicto que “apesar de ser uma distância bastante grande não é de todo impossível recuperar”.
Sem nunca esconder ser um confesso adepto do FC Porto, o ex-treinador dos “azuis e brancos” acredita “que será possível uma perda de dinâmica do Benfica acumulada com resultados menos bons, que permitam o FC Porto encurtar distâncias”, dando um voto de confiança ao treinador Julen Lopetegui.
“Quando vejo a determinação do treinador do FC Porto fico bem mais tranquilizado, como devem ficar os adeptos. É uma pessoa muito convicta em relação ao seu estilo de jogo”, analisou o técnico, salientando o potencial do plantel.
“É vasto, tem boas soluções e tem potencial para entrar rapidamente numa dinâmica de vitórias. O Benfica não tem as soluções que o FC Porto tem. Têm um ‘onze’ forte mas depois não é tão rico em alternativas como o Porto. Isso pode ser determinante quando jornadas começarem a acumular-se”.
André Villas-Boas marcou hoje presença na delegação do Porto da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), onde se tornou padrinho da instituição e entregou um donativo de 10.000 euros.
“É algo que me orgulha e sensibiliza muito. Espero com este meu apoio tentar levantar a atenção para as dificuldades que estas crianças e adultos com deficiência passam e a necessidade da ajuda de todos”, desabafou o treinador.
