O presidente do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, afirmou que “é preciso aceitar” o líder que for eleito nas eleições internas, disputadas esta sexta-feira por seis candidatos. “Seja quem for o líder democraticamente eleito é preciso aceitar seja quem for”, declarou Jardim, o cofundador do PSD/Madeira e o seu líder de sempre, quando votou na sede do partido na freguesia de Santa Luzia, no concelho do Funchal.

O responsável social-democrata madeirense afirmou “estar satisfeito” por ao fim destes anos o “partido estar a fazer eleições normais” e foi também “capaz de gerar seis candidatos”. “As eleições decorrem como eu as desenhei. O meu serviço está feito”, disse. “Se gostar muito de quem ganhar, não devo interferir para não lhe estragar a vida. Se eu não gostar de quem ganhar, devo dar o exemplo de fazer uma coisa diferente do que me fizeram.

Como sabe, houve pessoas que perderam e mandaram votar noutros partidos. Eu quero dar o exemplo de, mesmo não gostando do líder, ser fiel ao partido”, declarou. Seis candidatos disputam a sucessão de Jardim: Miguel Albuquerque, Miguel de Sousa, João Cunha e Silva, Sérgio Marques, Manuel António Correia e Jaime Ramos.

As últimas internas no PSD/Madeira foram disputadas em 2012, tendo o ex-autarca do Funchal, Miguel Albuquerque, defrontou Jardim e foi derrotado por 142 votos. Num universo de 3.859 militantes Alberto João Jardim obteve a preferência de 1.768. Hoje estão em condições de votar 7.164 sociais-democratas e a votação decorre até às 21h.

Num cenário de uma segunda volta, a escolha entre os dois candidatos mais votados será a 29 de dezembro. O congresso está marcado para 10 de janeiro. Alberto João Jardim já anunciou que pretende apresentar a sua demissão a 12 de janeiro ao representante da República.

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