O centro comercial outlet Freeport de Alcochete mudou de dono no final de 2014. Passou das mãos do grupo norte-americano Carlyle Group para os britânicos Hammerson que, através do veículo de investimento VIA Outlets, pagaram 57 milhões de euros para comprar o Freeport da margem sul do Rio Tejo e mais dois centros comerciais na Suécia e na República Checa.

O negócio está descrito num comunicado de 17 de novembro da empresa britânica, uma notícia apontada pelo Jornal de Negócios na terça-feira. Segundo a empresa britânica, esta é uma aquisição que quer aproveitar o “crescimento no setor dos outlets na Europa”. A Hammerson identifica “perspetivas de retorno atraentes” não só no Freeport de Alcochete mas também nos centros Kungsbacka, na Suécia, e o Excalibur, na República Checa. O Freeport é “o outlet dominante na região” de Lisboa e espera-se receitas, para o detentor do centro comercial, de quase 3.000 euros por metro quadrado.

O Freeport Alcochete possui uma área de 55.700 metros quadrados e mais de 170 lojas. Está nos planos da Hammerson introduzir mais marcas internacionais em crescimento e melhorar a zona de restauração. Isto além de identificar uma oportunidade para aumentar o reconhecimento da marca entre os turistas que visitam Lisboa.

O grupo Carlyle foi em 2007 obrigado a prosseguir com a oferta pública de aquisição que lançou sobre a gestora britânica de “outlets” Freeport, então dona do centro comercial em Alcochete, cuja construção esteve envolta em polémica envolvendo o antigo primeiro-ministro José Sócrates. O Negócios recorda que o grupo norte-americano pagou, na altura, 153 milhões de libras, cerca de 230 milhões de euros, ao câmbio da altura.

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