O homem que nesta sexta-feira de manhã fez dois reféns numa estação de correios perto de Paris rendeu-se às forças policiais que o cercavam, segundo o canal BFMTV. O canal refere, na página na Internet, que a tomada de reféns em Colombes terminou cerca das 14h30 horas (13h30 em Lisboa), uma hora e meia depois de ter começado. Fonte policial descartou desde o início a possibilidade de se tratar de um ataque terrorista. Não se registaram feridos.

A polícia, segundo o Le Parisien, disse que foi o próprio suspeito que se rendeu depois de negociações com as autoridades. Não chegou, sequer, a haver assalto. A Polícia descartou logo a hipótese de terrorismo. Ao que tudo indica o homem que se barricou na estação de correios, fazendo reféns, sofre de problemas psiquiátricos e terá sido motivado por um “desgosto de amor”.

O homem armado conseguiu reter duas pessoas dentro da estação de correios, depois de vários clientes terem fugido, segundo várias fontes policiais citadas pela agência France Presse. O suspeito telefonou à polícia “dizendo frases desconexas” e afirmando estar fortemente armado, com granadas e uma ‘kalashnikov’, segundo os primeiros elementos da investigação. Um helicóptero dos serviços de emergência foi destacado para a zona, onde foi instalado um perímetro de segurança.

De acordo com as primeiras informações, avançadas pela AFP, o sequestrador, que estaria armado com “uma arma de guerra”, telefonou para as autoridades. Dentro do posto de correios, em Colombes, a 13 quilómetros de Paris, estavam dois reféns. A Europe 1 disse ser um assalto que terá corrido mal, teoria essa também suportada por Alexis Bachelay, um deputado do Partido Socialista de Hauts-de-Seine.

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Os meios de comunicação social avançaram que o homem teria antecedentes criminais e que se poderá tratar de um caso passional, colocando de parte uma relação com terrorismo.

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