Um grupo de três fundos de investimento, acionistas minoritários da cimenteira, pediram à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para fazer uma “monitorização especial” à gestão da empresa. Em causa estão, segundo o jornal Público, os “riscos” na renúncia de gestores e na deficiente informação que é prestada sobre o estado financeiro da empresa.

Segundo o jornal, a carta enviada pelos fundos insere-se no âmbito da guerra que já chegou aos tribunais, entre a Whitebox – hedge fund – e o principal acionista. Conta o jornal que na queixa, os acionistas minoritários – Whitebox, a sociedade francesa Berheim/Dreyfus e a portuguesa Estrela – pedem que o regulador exerça os “escassos direitos que lhe são atribuídos” e que os informe sobre as condições da empresa para esta ainda ser cotada em bolsa, uma vez que, dizem as ações “não beneficiam de uma adequada ou ampla dispersão pelo público”.

Já no final do ano passado, os três fundos tinham enviado uma carta a pedir a Carlos Tavares a insistir para que este defenda os interesses dos acionistas minoritários.

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