Não há festa nem festança sem que perguntem pela Dª Constança – e as presidenciais, claro, não poderiam ser exceção: António Vitorino resolveu abrir um tabu sobre se pode, ou ser, ser o candidato a Belém que o PS deseja se, lá está, António Guterres não quiser avançar. Ganhando tempo, mas abrindo um tabu, Vitorino diz uma frase este sábado ao Expresso que lhe permite ganhar tempo: “Um dia destes falarei sobre esse tema”.

Nas mesmas páginas, um ministro do CDS que esteve esta semana com Guterres espicaça a curiosidade entre os socialistas. Pires de Lima esteve em Davos com o ex-primeiro-ministro, a discutir a situação económica mundial com alguns dos mais influentes gestores, empresários e líderes do mundo, e o que viu deixou-o entusiasmado: “Gostei muito de o ver e ouvir, ele está em grande forma. Continua com todas as qualidades políticas que o levaram a primeiro-ministro”, disse ao Expresso.

Vitorino não acrescentou mais, porém. Mas depois do desafio público lançado por António Costa, fica garantida a audiência para os próximos debates com Santana Lopes – outro pré-candidato, este mais assumido – na SIC-Notícias, às terças-feiras. No último onde apareceu (esta semana não foi), Vitorino disse que não mexeria “uma palha” nesse campo. As sondagens que têm sido publicadas mostram que teria tanta vantagem sobre os possíveis candidatos à direita como Guterres – na pior das hipóteses, quatro por cento sobre Marcelo Rebelo de Sousa, mesmo assim prometendo luta renhida.

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