Arianna Huffington. Atente ao sobrenome e pense num órgão de comunicação social. Isso mesmo, Arianna é a fundadora do “Huffington Post”, o site de notícias que, em 2011, ela vendeu por mais de 300 milhões de dólares ao grupo AOL.

É considerada uma das mulheres mais poderosas (a Forbes classificou-a no 52º lugar), e ricas, do mundo. Apesar de viver nos Estados Unidos da América há muito, Ariadni-Anna Stasinopoúlou (o sobrenome “Huffington” vem do casamento com o congressista republicano norte-americano Michael Huffington), como o nome indica, nasceu na Grécia, em Atenas. E, numa entrevista à revista Esquire, Arianna explicou, com base na ascendência, o porquê do envolvimento político que lhe tem pautado a vida, em 2003 candidatou-se (como independente) a governadora do estado da Califórnia: “Ser grego é ser um animal político. Os antigos gregos tinham uma palavra para quem não se interessava pela ‘coisa pública’: idiotas.”

Interessados, idiotas, ou não, os gregos são chamados este fim de semana a pronunciarem-se sobre quem querem que os governe nos próximos anos.

Num país que nos últimos anos tem andado nas bocas do mundo, raramente pelas melhores razões, o Observador foi à procura de exemplos de gregos que simbolizam o sucesso que a Grécia também tem (ou teve). Arianna Huffington é um exemplo, mas há mais.

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