Vários ataques em simultâneo resultaram na morte de pelo menos 26 pessoas, na península do Sinai, no Egipto. Os ataques foram, entretanto, reivindicados pelo ramo do Estado Islâmico (EI) no Egipto.

O New York Times conta que o Ansar Beit al-Maqdis, assim se chama o ramo egípcio do EI, colocou no Twitter fotografias de militantes mascarados e vestidos de preto, horas antes do ataque. Nas imagens, os militantes carregavam também “lança-granadas”, com a bandeira do Estado Islâmico.

Os ataques visaram uma base militar, esquadras de polícia, um hotel e vários checkpoints em três cidades diferentes. O jornal norte-americano escreve que o nível de coordenação demonstrado é inédito. As primeiras reações de responsáveis egípcios foram, no entanto, apontar o dedo à Irmandade Muçulmana, apoiante de Mohamed Morsi, o antigo presidente. Na páginal oficial do Facebook, Ahmed Samir, o porta-voz do exército, acusou a Irmandade Muçulmana de ter orquestrado os ataques, acrescentando que eles se deveram a uma série de “ataques bem sucedidos” por parte do exército e polícia “contra os terroristas” da Irmandade.

25 soldados e um polícia são as vítimas, mas as autoridades locais creem o número possa subir, uma vez que calculam que 60 tenham sido afetadas.  

 

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