É uma questão de saúde pública: dormir o número adequado de horas é determinante na saúde e no bem-estar da sociedade. Porque dormir pouco (ou muito) tem implicações na saúde individual e consequentemente no modo como nos relacionamos uns com os outros.

Todos temos uma noite mal dormida de vez em quando, é um processo do qual se recupera com mais ou menos facilidade e de onde não surge mal maior. Já os distúrbios recorrentes mexem com a saúde e estão diretamente relacionados com problemas tais como a obesidade, défice de atenção ou disfunções psíquicas — além da estabilidade na memória e no raciocínio, já aqui escrevemos que o sono limpa o cérebro.

A necessidade fisiológica do sono está diretamente relacionada com a idade. À medida que envelhecemos vamos tolerando menos horas de sono, mas nunca menos de sete, sugerem os especialistas. O número de horas recomendadas é revisto com regularidade e foi agora atualizado.

 

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Estes valores não são rígidos, muitas pessoas precisam de dormir mais e outras menos, a necessidade varia não só com a idade, é também influenciada por fatores tais como a condição física e o estado de saúde. Ao número de horas de sono juntam-se as recomendações do costume: evitar o consumo de cafeína e de álcool nas horas que antecedem a ida para a cama e claro, manter-se longe do telemóvel, tablet ou computador. E quando dormir menos bem, se puder compense com uma sesta.

A National Sleep Foundation é uma fundação constituída por um painel multidisciplinar de 18 elementos, especialistas de diversas áreas que se dedicam à avaliação de literatura científica sobre o sono. Esta equipa é responsável pela produção de relatórios anuais onde é analisada, por exemplo, a relação dos hábitos de vida com o sono.