São 200 milhões de imagens captadas ao longo de cinco anos. Dá quase uma imagem por segundo desde que o Observatório de Dinâmica Solar da NASA (agência espacial norte-americana) foi lançado a 11 de fevereiro de 2010 e o resultado é incrível. “As imagens são cativantes, permitem-nos ver um ballet constante de material solar na atmosfera do Sol, a coroa”, lê-se no comunicado de imprensa, referindo-se à quantidade de explosões massivas e erupções na superfície solar.

As cores diferentes correspondem a comprimentos de onda diferentes, que por sua vez representam temperaturas diferentes.

Os vídeos divulgados pela NASA mostram “nuvens gigantes de material solar arremessado para o espaço, a dança de laços gigantes que pairam sobre a coroa e enormes manchas solares a crescer e encolher na superfície solar”, cativando os observadores. Mas o comunicado frisa a importância que esta recolha de imagens com diferentes comprimentos de onda tem para os cientistas. “Já foram publicados mais de dois mil artigos científicos com base nos dados do Observatório de Dinâmica Solar [SDO, na sigla em inglês]”, disse Dean Pesnell, investigador no projeto do Observatório de Dinâmica Solar no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, nos Estados Unidos, acrescentando que “o SDO permitiu colaborações internacionais excelentes, com os dados a serem partilhados e usados por todo o mundo”.

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