O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, queimou 15 toneladas de marfim, o maior volume já cremado em África, prometendo destruir o “stock” de 100 mil toneladas existentes no país, até ao final do ano. “É urgente intensificar a luta contra crimes contra a natureza”, disse o chefe de Estado queniano, falando no Parque Nacional de Nairobi, no Dia Mundial da Fauna Bravia para a vida selvagem.

As 15 toneladas de marfim incineradas nesta terça-feira valem 27 milhões euros no mercado, nomeadamente o da China onde o quilograma é negociado por 1.875 euros. “Se fizermos isso direito, poderíamos reverter a situação relativa à dramática caça ilegal de elefantes” no Quénia, considerou o fundador da organização “Save the Elephants”, Iain Douglas-Hamilton, citado pela Agencia France-Presse.

O Quénia é considerado um dos importantes pontos de trânsito para o tráfico de marfim em África e palco da caça furtiva de elefantes africanos, onde operam vários sindicatos do crime. Dados oficiais dão conta de que, anualmente, centena de elefantes são mortos, mas os especialistas acreditam que a carnificina é amplamente subestimada.

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