A pergunta que todos os homens querem saber tem finalmente uma resposta científica: 13,12 centímetros (ou 9,16 centímetros). São estes os tamanhos médios do pénis, quando ereto ou flácido, de acordo com um revisão científica comparada levado a cabo pelo Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College, em Londres, e pela South London and Maudsley NHS Foundation Trust, baseada em 17 estudos sobre o tema (e 15 mil pénis de todo o mundo).

A notícia pode trazer alívio a alguns homens, já que a presente análise científica revê em baixa o tamanho médio do pénis, baixando para 13 uma média que até aqui estava fixada nos 15 centímetros. Afinal, o comprimento médio do pénis ereto é de 13,12 centímetros. Já flácido, a média é de 9,16 centímetros em comprimento.

O estudo, publicado na segunda-feira no jornal científico britânico BJU Internacional, sob o título ‘Sou normal? Revisão sistemática e construção de nomogramas para comprimento e grossura de pénis flácidos e eretos com base em 15.521 homens’, consiste na análise comparada de 20 estudos feitos pela comunidade médica e científica até hoje, nos quais 15.521 homens já tinham sido submetidos por profissionais de saúde a medidas de tamanho do pénis assentes num mesmo procedimento padrão.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que falou com os autores do estudo científico, os números são agora mais realistas e ajudam a “tranquilizar a grande maioria dos homens de que o tamanho do seu pénis está dentro da faixa normal”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Outro dado importante: só 2,28% da população masculina tem um pénis considerado anormalmente pequeno, sendo que a percentagem é semelhante no caso dos homens com um pénis considerado anormalmente grande. Os participantes do estudo comparado eram homens entre os 17 e os 91 anos, que viram os seus pénis medidos em 20 outros estudos conduzidos na Europa, Ásia, África e Estados Unidos da América.

No seguimento da revisão científica sistemática agora feita, os investigadores britânicos, onde se incluem nomes como David Veale, Sarah Miles, Sally Bramley, Gordon Muir e John Hodsoll, elaboraram gráficos atualizados para fornecer aos médicos de todo o mundo de modo a que os possam usar em consultas de aconselhamento a homens que sofram do “complexo do pénis pequeno”, isto é, que sofrem de ansiedade por acreditarem que têm um pénis mais pequeno do que a média.

Certo é que os números nunca são tão realísticos quanto se gostaria. De acordo com a imprensa britânica, umas das ressalvas feitas pelos investigadores é que muitos homens podem não ter-se voluntariado, numa primeira fase, para ser alvos deste tipo de medição por não se sentirem confiantes em relação ao tamanho do seu pénis. Leia-se: os números podem ser até mais baixos do que estes.