A Islândia voltou atrás na intenção de se juntar à União Europeia, retirando o pedido de adesão, anunciou esta quinta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros islandês, Gunnar Bragi Sveinsson. O anúncio surge na sequência da promessa eleitoral feita pelo atual Governo islandês, de centro-direita e eurocético, eleito em 2013.

“O Governo considera que a Islândia já não é um país candidato e pede à UE que aja em concordância com esta intenção daqui para a frente”, disse o ministério dos Negócios Estrangeiros da Islândia em comunicado, segundo a Bloomberg.

O primeiro-ministro Sigmundur Davio Gunnlaugsson tinha referido a hipótese de retirar a candidatura em janeiro. “Participar nas conversações com a UE já não é válido por causa de mudanças na UE e porque não é da intenção do Governo em funções aceitar tudo o que o anterior Governo esteve disposto a aceitar. Por isso, estamos de volta à estaca zero”, disse o primeiro-ministro islandês na altura.

A Islândia pediu a adesão à União Europeia em 2009, um ano depois de a crise económica rebentar no país. A indústria pesqueira do país colocava vários desafios à integração. A UE queria impor quotas, algo que não seria aceite pela indústria.

O país continuará a pertencer à EFTA, ao espaço Schengen e à Área Económica Europeia.

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