Em comunicado, divulgado na noite de sexta-feira, o Ministério do Trabalho realça que tem cooperado para melhorar as fábricas e inspecionado e avaliado as condições laborais, reforçando o mecanismo já existente de vistoria das condições de trabalho, segurança e higiene do próprio ministério.

A HRW, organização com sede nos Estados Unidos, divulgou, na quinta-feira, um relatório de 144 páginas em que denuncia sistemáticas violações dos direitos laborais em fábricas têxteis do Camboja subcontratadas por marcas internacionais, com casos de trabalho infantil e de discriminação de grávidas.

Desde 2001, as condições laborais nas empresas exportadoras do setor têxtil cambojano são controladas pelo Better Factories Cambodia (BFC), um organismo criado com contrapartida ao acordo que permitiu o acesso a produtos manufaturados no Camboja aos Estados Unidos.

“A comunidade internacional, compradores e a Organização Mundial do Trabalho têm apoiado e reconhecido que as condições laborais do Camboja têm melhorado em linha com os padrões internacionais”, refere a mesma nota citada pela agência Xinhua.

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Segundo o comunicado, no ano passado, os grupos de trabalho do ministério inspecionaram mais de 900 fábricas por 7.191 vezes e multaram 128 por violarem a lei do trabalho.

“Por isso, o relatório desta organização é inaceitável”, acrescentou o governo cambojano.

O setor têxtil representou 71% das exportações do Camboja em 2013.