O silêncio e as palavras do guia no museu do Bardo, na Tunísia, deram lugar a explosões, tiros, aflição e passos acelerados. É isso que se pode ver no vídeo de seis minutos divulgado pelo diário La Reppublica. Os autores são Marcello Salvatori e Maria Rita, um casal de turistas italianos que estava dentro do museu aquando do ataque que mataria 21 pessoas e deixaria 38 feridas.

“Pensei que uma estátua tinha caído no chão quando ouvi a primeira explosão”, conta Marcello, citado pelo El País. O diário espanhol dá conta que o casal encontrou depois um esconderijo graças à ajuda de um guia e dois tunisinos, pois as restantes explosões e tiros de AK-47 não deixavam espaço a dúvidas: era um ataque. Maria reconheceu que gravou o vídeo sem intenção.

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O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, demitiu os chefes da polícia de Tunes e do Bardo devido a “várias lacunas” na proteção do bairro do museu, cinco dias depois do atentado.

O museu do Bardo assinalou terça-feira, dia 23 de março, a reabertura com uma cerimónia, que contou com tunisinos com bandeiras e cartazes em punho, conta o Globo. “Não temos medo, queremos mostrar solidariedade com o nosso país, governo e povo tunisiano”, afirmou um empresário na cerimónia. A investida jihadista matou turistas de Espanha, Japão, Itália e Colômbia e terá sido um ataque contra o turismo do país.

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