Duas vacinas experimentais contra o vírus do Ébola, objeto de um ensaio clínico de duas fases na Libéria envolvendo centenas de pessoas, aparentam não representar riscos, indicou na quinta-feira o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID).

Os resultados vêm confirmar outros dois ensaios clínicos, com 20 pessoas cada um, realizados anteriormente nos Estados Unidos. As duas vacinas são VSV-EBOV, desenvolvida pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline com o NIAID, e VSV-ZEBOV, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, ainda que produzida pelos laboratórios NewLink Genetics e Merck. Os testes continuam a aumentar o número de participantes, que devem chegar aos 1.500, com o objetivo de verificar a eficácia das vacinas.

Atualmente não há qualquer tratamento ou vacina autorizada contra o Ébola e a Organização Mundial de Saúde deu luz verde para acelerar os ensaios clínicos de possíveis vacinas. Desde o início de 2014, mais de dez mil pessoas morreram na África Ocidental, a maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné Conacri.

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