O índice de confiança dos consumidores registou, em março, o valor mais elevado desde abril de 2002, refletindo essencialmente a melhoria das perspetivas quanto à evolução do desemprego, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Também o indicador económico aumentou em março (0,6) após ter estabilizado em fevereiro nos 0,3 pontos.

O indicador de confiança dos consumidores continuou em março em valores negativos (-19,2 face a -21,2 em fevereiro), mas manteve a trajetória ascendente observada desde 2013.

As opiniões das famílias sobre a evolução passada e futura da situação económica do país melhoraram significativamente em março, atingindo os valores mais elevados desde junho e março de 2000, respetivamente.

As opiniões sobre as perspetivas de compra de bens também recuperaram o movimento ascendente desde o início de 2013, atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2007.

Quanto às empresas, o indicador de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio, mas diminuiu nos serviços, devido ao agravamento das expetativas de evolução da procura, já que as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e sobre a atividade da empresa recuperaram ligeiramente.

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