“Nada é mais atual quando construído e se torna mais obsoleto depois do que uma estação de comboio”, observou Ada Louise Huxtable, critica de arquitetura do jornal norte americano The New York Times e primeira vencedora de sempre do Prémio Pulitzer por crítica jornalística em 1970.

Na altura em que Huxtable recebeu o Pulitzer, as estações de comboio começavam já a ser resquícios de tempos que ficavam para trás. Crescia então o entusiasmo com a indústria das viagens aéreas comerciais, uma novidade na altura. E esse crescimento de novos meios de transporte fazia, aos olhos de Huxtable, com que as antigas estações de comboios parecessem obsoletas.

Hoje em dia, as estações de comboio são peças de arquitetura com uma beleza intemporal e “estão melhores do que nunca”, diz a publicação norte-americana Flavorwire que elegeu as 10 mais belas do mundo. Na lista constam duas portuguesas: a do Rossio, em Lisboa, e a de S. Bento, no Porto. Conheça a lista completa.

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