Paulo Portas, presidente do CDS, e Marco António Costa, vice-presidente do PSD, estiveram reunidos esta terça-feira para discutir a coligação pré-eleitoral para as legislativas. A maioria afirma que “não há pressas, nem ansiedade”, mas que existe um “roteiro” para fechar a coligação em maio, diz esta quarta-feir o Diário de Notícias.

Da parte do PSD, o vice-presidente é o responsável pela negociação da coligação. Já do lado do CDS, será o ministro Pedro Mota Soares a debater a divisão de lugares e a definição dos cabeças de lista em cada distrito. As reuniões entre Paulo Portas e Marco António Costa, não excluem as conversões sobre questões governativas entre os líderes dos dois partidos.

O acordo de coligação chegou a estar previsto para abril, mas a saída de António Costa da presidência da Câmara Municipal de Lisboa poderá ter provocado o adiamento do prazo. Adiado está também o Conselho Nacional do PSD, à espera do acordo de coligação para que possa ser discutido entre conselheiros, refere o DN.

Apesar das negociações de coligação, Marco António Costa referiu, num encontro com 40 gestores, que o PSD poderia ganhar as eleições sozinho. O vice-presidente do PSD baseava-se numa sondagem interna encomendada pelo partido à Pitagórica. Segundo o DN, estes dois partidos seriam mais fortes se concorressem sozinhos do que coligados. Em alguns distritos, o PSD chega a ter mais votos sozinho do que em coligação.

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