O papa Francisco condenou hoje o ataque, que definiu como brutal e sem sentido, do grupo jihadista somali Al Shabab à universidade de Garissa, no Quénia, que matou 148 pessoas.

“Sua Santidade condena este ato de brutalidade sem sentido e reza por uma mudança de atitude dos seus autores”, pode ler-se num telegrama de pêsames que o secretário de Estado vaticano, Pietro Parolín, enviou em nome do pontífice ao arcebispo de Nairobi, John Njue.

No telegrama, refere-se que o papa está “profundamente entristecido pela imensa e trágica perda de vidas causada pelo ataque à Universidade de Garissa”.

Na mensagem, o papa apelou, ainda, para que todas as autoridades “redobrem os seus esforços para trabalhar com todos os homens e mulheres do Quénia para pôr fim a essa violência e acelerar o amanhecer de uma nova era de fraternidade, justiça e paz”.

Francisco exprimiu ainda a sua “proximidade espiritual às famílias das vítimas e a todos os quenianos neste momento doloroso”.

O papa encomendou ainda as almas dos mortos “à misericórdia infinita de Deus”.

Um comando de jihadistas entrou na quinta-feira na universidade fingindo tratar-se de fiéis que iam rezar na mesquita do campus e detonaram vários artefactos explosivos e dispararam de forma indiscriminada por todo o recinto, que habitualmente acolhe mais de 800 alunos.

Os elementos do Al Shaba mantiveram refém um grupo indeterminado de estudantes e professores com o objetivo de matar todos os que não fossem muçulmanos.

*Nota: Texto corrigido com o número total de mortos, que em vez de 147, foi 148.

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