As autoridades francesas que estão a investigar a queda do avião da Germanwings confirmam que Andreas Lubitz agiu de forma deliberada ao despenhar o Airbus A320 nos Alpes. A segunda caixa negra do avião, encontrada quinta-feira, mostra que o copiloto do avião acelerou repetidamente o motor na aproximação às montanhas.

Andreas Lubitz recorreu ao piloto automático para encaminhar a aeronave para as montanhas, num desastre que vitimaria todas as 150 pessoas a bordo do avião da Germanwings. A BEA, a agência civil francesa que está a investigar as causas do acidente, verificou, contudo, que o copiloto configurou o piloto automático para voar mais rapidamente em direção ao chão. As conclusões foram reveladas esta sexta-feira pela BEA.

Por várias vezes Andreas Lubitz promoveu a aceleração da aeronave, revelam as autoridades esta quinta-feira após a análise da segunda caixa negra do avião, que foi encontrada no local do acidente na quinta-feira.

O copiloto terá, segundo as gravações das caixas negras, impedido a reentrada do comandante no cockpit, despenhando o avião. Foram encontrados dados num computador na casa de Lubitz em Dusseldorf em que foi possível verificar que o copiloto fez pesquisas na internet sobre métodos para cometer suicídio e também se informou mais em detalhe sobre os mecanismos de segurança das portas de cockpit.

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